Segundo dados oficiais do Ministério da Integração, o
Semiárido brasileiro abrange uma área de 969.589,4 km² e compreende 1.133
municípios de nove estados do Brasil: Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba,
Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, Nessa região, vivem 22 milhões de pessoas, que representam
11,8% da população brasileira, de acordo com o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). É o Semiárido mais populoso do planeta.
Caracterizando uma
transição entre o clima seco e úmido, possuindo elevadas temperaturas (média de
27ºC) e chuvas escassas (em torno de 750 mm/ano), irregulares e mal
distribuídas (longos períodos secos e chuvas ocasionais concentradas em poucos
meses do ano). Sofre a influência da massa tropical atlântica que, ao chegar à
região, já se apresenta com pouca umidade.
É definido por quatro dos
principais sistemas de circulação atmosférica. As altas temperaturas (cerca de 26o C) com
pequena variação interanual exercem forte efeito sobre a evapotranspiração que,
por sua vez, determinam o déficit hídrico, mas, isso não significa falta de água. Pelo contrário, é o semiárido mais
chuvoso do planeta: A média pluviométrica vai de 200 mm a 700 mm anuais,
dependendo da região. Porém, as chuvas são irregulares no tempo e no espaço.
Além disso, a quantidade de chuva é menor do que o índice de evaporação, que é
de 3 mil mm/ano, ou seja, a evaporação é três vezes maior do que a de chuva que
cai.
Isso significa que as famílias precisam se preparar para a chegada da chuva.
Ter reservatórios para captar e armazenar água é fundamental para garantir
segurança hídrica no período de estiagem, a exemplo das cisternas domésticas,
cisternas-calçadão, barragens subterrâneas e dos tanques de pedra.
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